Comentário sobre os meus não-comentários.

Queridas e queridos que já são de casa: peço desculpas pela minha ausência nos comentários ultimamente. Não sei o que aconteceu, mas as 24 horas do dia não são mais suficientes para tudo o que eu inventei de fazer. Ou para tudo o que inventaram que eu fizesse? Tanto faz. O resultado é o mesmo. Recebo diariamente cada comentário no meu e-mail pessoal e nenhum deles passa despercebido. Quem passa por mim num desses momentos vê uma doida sorrindo, gargalhando ou resmungando diante da tela, dependendendo do que leio. O que é bastante divertido, mesmo quando alguém fala que eu errei da cabeça aos pés. É interessante e, sabem de uma coisa? Acho legal eu vir só depois mesmo, falar uma ou outra coisa, mas nunca conduzir as discussões. É verdadeiro o desenrolar dos diálogos sobre um ou outro look, um ou outro hábito ou ponto de vista. Enquanto vou ali na cozinha trazer mais uma cerveja ou algo pra comer, meus convidados ficam aqui falando sobre política ou futebol, às vezes levantando a voz no calor da discussão, sem sequer se lembrar da dona da casa. Isso é estar totalmente à vontade. Sinceramente, prefiro assim. Não se intimidem: continuem vindo pra dar sua espiada e seu palpite. Enquanto busco um porta-copos ali ou coloco uma toalha nova no lavabo, estou de ouvidos atentos a cada um, sem falta. Mas nem sempre vou poder dizer alguma coisa. É que ser anfitriã dá trabalho mesmo. Mas é uma delícia.